segunda-feira, 16 de maio de 2016

LANÇAMENTO DO CD CAMINHOS DE SI "O tempo" NA BIBLIOTHECA PÚBLICA PELOTENSE






Grande público esteve presente na noite de 15 de abril para o lançamento do CD CAMINHOS DE SI "O tempo". Este evento com entrada franca fez parte da Contrapartida Social do Projeto financiado pelo PROCULTURA da Prefeitura Municipal de Pelotas/RS.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

OFICINAS DE POESIA E MÚSICA NO COLÉGIO MUNICIPAL PELOTENSE


No dia 06 de abril foram realizadas no Colégio Municipal Pelotense duas oficinas de poesia e música para alunos do Curso Normal. A Coordenadora de Arte Fernanda Iankowski organizou as turmas em dois horários totalizando cerca de 70 alunos participantes. A atividade contou com a apresentação dos músicos Paulo Timm e Hélio Ramirez e do poeta Martim César, os quais falaram sobre suas composições e o trabalho desenvolvido através do grupo cultural CAMINHOS DE SI. A temática do encontro teve como eixo central o lançamento do CD CAMINHOS DE SI "O tempo" e as oficinas fizeram parte da Contrapartida Social do projeto financiado pelo PROCULTURA da Prefeitura Municipal de Pelotas/RS.

MATÉRIAS DE JORNAIS E VIDEO SOBRE O SHOW DE LANÇAMENTO DO CD NA BIBLIOTHECA PÚBLICA PELOTENSE


Links:
DIÁRIO DA MANHÃ - PELOTAS/RS.
http://diariodamanhapelotas.com.br/site/caminhos-de-si-show-de-lancamento-do-cd-o-tempo/
DIÁRIO POPULAR - PELOTAS/RS.
http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=MTExMjI1&id_area=MA%3D%3D
YOUTUBE - Vídeo produzido por MARIA BONITA
https://www.youtube.com/watch?v=4biwJaIKP5A

quarta-feira, 23 de março de 2016

APRESENTAÇÃO

Na fronteira de dois mundos: um, o país continente chamado Brasil; o outro, a América Latina de língua hispânica. Nessa região, ao sul dos mapas, e que se assemelha muito mais a uma intersecção do que a uma linha divisória, estamos nós. Mestiços, tanto em nossa formação genética, como em nossa identidade cultural. Bebemos da fonte de dois rios que se encontraram lá na Ibéria e que aqui se depararam novamente, mesclando-se, por sua vez, ao caudaloso rio indígena e ao profundo rio africano. Depois, outros rios também se mesclaram a nós. Dessa junção é que somos formados. Esse é o sumo que irriga as nossas veias e é o material invisível que transformamos em poemas e canções. Em meio a tudo isso, o tempo.

Sempre o tempo. O passar de muitas gerações. Os que vieram antes apontando o rumo, dando um sentido ao que fazemos e somos. São eles a voz do tempo nos dizendo que a deles - e, por legado, a nossa - não é uma arte que chega fácil aos ouvidos; não tem essa pretensão, posto que é mais de conteúdo que de embalagem; mas é, isto sim, uma arte que tem o intuito de permanecer, de ser rio perene, de gravar no tempo os seus passos. De seguir, sem pressa, trilhando os seus próprios caminhos. Que são os caminhos de nós mesmos.

EVOCAÇÕES POÉTICAS E MUSICAIS DESTES CAMINHOS DE SI

Jaguarão, para quem não a conhece, é cidade de quem está apenas passando pelo mundo.

Jaguarão, do lado de uma Ponte cujo outro lado é como o de cá, igual, o de uma terra só (de um único sol, de um mesmo céu, de um vento igual), uma terra de magia fronteiriça que está posta aqui com muita identificação, sensibilidade e poesia, nestas evocações poéticas e musicais destes Caminhos de Si.

Aqui, neste pedaço de Jaguarão, podemos nos encontrar com a cidade e com a fronteira mágica na poesia, na música e na interpretação de Martim César, Paulo Timm e Hélio Ramírez (entre vários colaboradores).

Esta é a oportunidade de alguém chegar a Jaguarão sem ter ido lá; e, no entanto, no contato com cada faixa que a cultura jaguarense nos proporciona aqui, sentir-se como um tipo novo, que já não está apenas passando pelo mundo.

Aldyr Garcia Schlee